Triste fim!

É verdade, a data está marcada, não me lembro porque não quis decorar, mas ela vai casar.
Saberia que mais cedo ou mais tarde isto iria acontecer, mas sempre quis acreditar que o destino não ia querer que tal se concretizasse. É o que faz fiar-mo-nos nos outros, nesse tal de destino, que para mim está traçado de tristeza.
Se temos a sorte de amarmos uma vez na vida, deveríamos ter a inteligência de a saber aproveitar. Coisa que a mim me falta sem dúvida, inteligência!

É isso mesmo, estou a falar da mesma mulher (sim porque falta pouco) da qual escrevi o segundo post deste blog. Comecei a conversa com tom de brincadeira, mas não saio à 3 noites de casa, o que para mim é único, sinto-me sem força, desculpo-me com trabalho, sinto tristeza, não por ela mas sim por mim, zangado comigo próprio pelo cobarde que sou, nem para a porcaria de meia dúzia de palavras sinceras, que penso vezes sem conta, tenho a coragem de as dizer em voz alta, muito menos a quem devia ter dito ou a quem ainda devo dizer. -Tarde demais seu estúpido, não queres estragar a vida da única pessoa que realmente amas!?
Anos a pensar nisto, a tentar arranjar desculpas, a procurar encontrar o mesmo, forçando os sentimentos a aparecerem, obviamente só poderia sair asneira, não é essa a ordem natural, não é assim que acontece, quero apaixonar-me por quem me aparecer à frente, preciso desesperadamente disso, para ver se a esqueço de vez. Acabo sempre por perder, perder em tudo, perder uma amizade ou cair no ridículo de mim próprio, naquilo que me tornei por ser um imbecil.

Que porra de dor, ou que raio isto se pode chamar - Agonia. Talvez! não vale a pena perder tempo com ... palavras. Valeria a pena, sim, com as poucas que tivesse coragem de te dizer.