terça-feira, 25 de agosto de 2009

Emigrantes

Esta coisa dos aviões, da CEE, do desenvolvimento, da globalização da abertura de fronteiras do final do fascismo criou um novo tipo de emigração, o da malta que vai aprender mais, (felizmente todos eles vão) na esperança de melhores futuros académicos e laborais e também por curiosidade de experimentar outras culturas (sacar gajas). Isto traz-me um problema que para mim é grave, amigos vão para longe e acabam por não voltar definitivamente, alguns voltam (felizmente) mas alguns ficam por lá ou acolá. Escrevo isto porque sou um gajo que pareço uma "gaja" (apenas nos sentimentos, porque todos sabemos que elas não têm amigos (as)) com os amigos, fazem-me falta todos porque todos fazem parte de mim.

Um abraço aos que estão fora e aos que vão e que quando por lá estiverem vejam este post nas alturas de "saudade" (essa palavra portuguesa), para se lembrarem que deixam cá qualquer coisa.

À malta que por cá vai ficando como eu, ainda bem que ficam pois fazem muita falta.